A visão do médico sobre a massagem
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Massagem e medicina por Renata França

Renata França, criadora da massagem mais desejada pelos famosos, entrevista para a J.P médicos e especialistas, abordando os benefícios da massagem na saúde das pessoas

Prof. DR. David Everson UIP - CRM 25876

Médico infectologista, ex-secretário da saúde do Estado de São Paulo e reitor do Centro Universitário Saúde ABC

Renata França: O que o levou a optar pela especialidade em doenças infecciosas e parasitárias? David Everson UIP: Minha influência veio de um médico chamado Vicente Amato Neto, meu professor na faculdade. Depois, fiz estágio no Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo, e também comecei a fazer o Projeto Rondon. Por um lado, tive a inspiração do professor, e, de outro, o Projeto Rondon.

RF: Qual foi o maior desafio em sua atuação como secretário de Saúde do Estado de São Paulo? DEU: Foi um cargo que exerci com muita felicidade, apesar das dificuldades doídas. Quando a Santa Casa de São Paulo teve o pronto-socorro fechado, por exemplo, o embate para reabrir foi enorme. Além disso, havia problemas com chikungunya, zika, dengue. Na conta final, tivemos muito mais vitórias do que derrotas. Médico infectologista, ex-secretário de Saúde do Estado de São Paulo e reitor do Centro Universitário Saúde ABC Criadora da massagem mais desejada pelos famosos entrevista para a J.P médicos e especialistas, abordando os benefícios da massagem na saúde das pessoas

RF: O senhor dirigiu o Instituto do Coração e o Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Que experiências essas atividades agregaram à trajetória? DEU: O InCor é um amor genuíno. Fui para lá em 1982 e fiquei por anos, chegando a diretor executivo. Depois, fui para o Emílio Ribas, hospital espetacular, mas que precisava de grandes investimentos. São desafios que chegam a consumir a alma, mas que valem muito a pena.

RF: O Brasil já foi considerado um dos poucos países a ofertar uma lista abrangente de imunobiológicos. Isso mudou? DEU: Os imunobiológicos são grandes avanços, tanto no tratamento de doenças oncológicas quanto de autoimunes, mas são extremamente caros. O dilema é lidar com recursos limitados e orçamento apertado. E ainda tem a judicialização, que é um orçamento a mais, e você tem que dar conta disso, tirando do seu orçamento.

RF: A massagem é reconhecida como uma das terapias mais eficazes para alívio de dores e prevenção de doenças. O senhor recomenda essa prática a quem sofre de alguma doença infecciosa? DEU: A massagem cabe em todas as situações. Sinto não ter mais tempo para usufruir mais dela. Recentemente, estava muito cansado, extremamente doído, e me fechei em minha casa por dez dias, sob ação de massagem, fisioterapia etc. Foi muito bom.

RF: Há contraindicação da prática para pessoas nesse estado? DEU: Não conheço nenhuma.

RF: A massagem não costuma fazer parte do contexto hospitalar. Isso pode mudar? DEU: Os hospitais estão cada vez mais humanizados e mais abertos a outras práticas terapêuticas. Entendo a massagem como complementar. Estou numa fase em que, para mim, “bom é aquilo que dá certo”. A mim, ajudou muito. Então, por que não?

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